Darlan Lula nasceu em Itacarambi, Minas Gerais, em 1981. Em 1992, foi estudar em Cachoeira do Campo, nas imediações de Ouro Preto, em colégio interno que funcionou neste regime até 1995, ano de sua saída. No ano seguinte, foi morar em Juiz de Fora, onde seus dois irmãos, Vivian e Cristian, estudavam. A cidade o acolheu tão bem que se constituiu em sua memória afetiva como o segundo berço de sua existência.
Em 1999, ingressou no Curso de Letras do Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF). Em 2002, lançou o seu primeiro livro: Pontos, fendas e arestas, uma coletânea de contos, crônicas e poemas – fábrica de ideias. No ano seguinte, casou-se com Miriam Gusmão, separando-se em julho de 2013 - deixando memórias e uma amizade fraterna.
Em novembro de 2003, nasceu o seu filho Pedro Henrique, para alegria do casal e de toda a família. Em meio aos estudos do Mestrado em Letras da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), foi aprendendo com o Pedro a colher a cada dia o que há de melhor na vida.
Dois anos depois, conseguiu uma oportunidade de atuar como professor, e lançou o seu primeiro romance, Viera Tarde (Nankin/Funalfa).
Ao finalizar o mestrado, sentiu necessidade de continuar os estudos, ingressando, em 2006, no Doutorado em Letras da Universidade Federal Fluminense (UFF). Anos de muitos estudos, trabalho, cansaço e o prazer de ver nascer o seu segundo romance, em 2008, Desvios (7letras/Funalfa).
Em 2009, seus pais, Geraldo e Neuseli, se mudaram de Itacarambi para, definitivamente, se instalar em Juiz de Fora.
Em 2015, lançou Casa de Madeira (Funalfa), sua obra mais intimista. Um ano depois, surge o seu primeiro livro de contos Todos os dias (Funalfa), em parceria com o artista plástico Paulo Alvarez.
Em 2019, casa-se com a professora, tatuadora e artista plástica, Dayana Souza Lula.
O ano de 2021 foi ano de retomada de um projeto: lançamento do livro Um estudo do ciúme em Machado de Assis – as narrativas e os seus narradores (Editora Dialética), resultado de sua tese de doutorado, defendida em 2011.
Ao longo desses anos de carreira literária, o escritor Darlan Lula percebe que a busca por uma escrita que ele considere ideal está se construindo. Talvez ele nunca a encontre, mas vale o prazer de proporcionar aos seus leitores alguns momentos, fagulhas que sejam, de reflexão.